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Um programa alimentar saudável para a alma inclui honestidade, generosidade, amor à natureza, alegria de viver, integridade e acreditar em algo maior; seja através da fé em alguma religião ou, simplesmente, por conceder a vida como um elo pertencente a uma cadeia muito mais ampla. Os alimentos proibidos são a mesquinhez, a desconfiança, a depredação da natureza, o ciúme e não acreditar em nada; quando nutrimos tais sentimentos, nós nos afastamos, cada vez mais, da possibilidade de encontrar, na vida do dia-a-dia, a satisfação espiritual pela qual nossa alma anseia.
Mas, que relação tem tudo isso com a experiência da obesidade?
O comer excessivo, muitas vezes, sinaliza que estamos apartados do significado maior de nossas vidas. Comemos, assim, de maneira compensatória, por não estarmos nos sentindo integrados ao todo universal. Comemos na tentativa de aplacar o sentimento de isolamento e a sensação de nulidade de nossas vidas. Mesmo quando a insatisfação pertence à esfera psicológica e o comer compulsivo está relacionado a ela, isso não deixa de ter repercussões na saciedade da alma. O desequilibrio alimentar, decorrente de nossa dificuldade de lidar com os aspectos emocionais da vida, atravanca a fluidez, retem o fluxo de energia e cria bloqueios. E, sabe-se que a alma não consegue saciar-se adequadamente, se não há mobilidade da energia que nos mantém.
Assim, é de vital importância que você descubra e cultive tudo aquilo que lhe traga um sentido, um significado para sua existência.
Fonte: Meta-se na sua Meta, de Maria Elisa Zuccon
2 comentários:
Muito bom mesmo.
Beijos
Muito boa essa postagem!
bjs!!
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