quarta-feira, 29 de abril de 2009

Para quem não conhece o conceito de looping, aqui fica claro o que significa
quando se diz que um programa de computador "entrou em looping".

O diretor disse à secretária:
- Vamos viajar para o exterior por uma semana, para um Seminário. Faça os
preparativos da viagem!

A secretária faz uma chamada para o marido:
- Vou viajar para o exterior com o diretor por uma semana. Se cuida,
querido.

O marido liga para a amante:
- Minha mulher vai viajar para o exterior por uma semana, então nós vamos
poder passar a semana juntos, meu docinho!

A amante liga para um menino a quem dá aulas particulares:
- Tenho muito trabalho, na próxima semana não precisa vir às aulas.

O menino liga para o seu avô:
- Vô, na próxima semana não tenho aulas, a minha professora estará ocupada.
Vamos passar a semana juntos?!

O avô (que é o diretor desta história) liga para a secretária:
- Vou passar a próxima semana com o meu neto, então não vou participar
daquele Seminário. Pode cancelar a viagem.

A secretária liga para o marido:
- O diretor da empresa mudou de idéia e acabou cancelando a viagem.

O marido liga para a amante:
- Não poderemos passar a próxima semana juntos, a viagem da minha mulher foi
cancelada.

A amante liga para o menino das aulas particulares:
- Mudança de planos: esta semana vamos ter aulas como normalmente.

O menino liga para o avô:
- Vô, a minha professora disse que esta semana tenho aulas. Desculpe-me, não
vai dar para fazer-lhe companhia.

O avô liga para a sua secretária:
- Meu neto acabou de dizer que não vai poder ficar comigo essa semana.
Continue com os preparativos da viagem ao seminário!

Entendeu o que é looping?

sábado, 25 de abril de 2009


Pare de sabotar sua vida, sua felicidade e seu sucesso por Carlos Hilsdorf

Quaisquer que sejam os caminhos que sua vida percorra, cedo ou tarde, você irá perceber que tanto as melhores oportunidades, quanto as maiores dificuldades estão em você e não nos outros. É sempre mais fácil culpar aos outros e à vida por nossas desistências e fracassos e pela ausência de oportunidades. Mas o caminho mais fácil não é, necessariamente, o melhor caminho.
Quanto antes percebermos que nós mesmos sabotamos nossas possibilidades de felicidade, sucesso e prosperidade, melhores serão nossas chances de vitória, porque o tempo não pára e a oportunidade não espera especificamente por você, mas por alguém com atitude suficiente para aproveitá-la.



É inquietante a incoerência humana. O homem destrói, com suas próprias atitudes, aquilo que mais ama e deseja. Matamos antecipadamente nossos sonhos por medo que eles não se realizem.
Sonhos, realidade e dificuldades



Quando estabelecemos um objetivo, uma meta ou um sonho, estamos no mundo da imaginação e do desejo, onde tudo é possível. Imediatamente quando começamos a caminhar para realizá-los entramos na estrada da realidade. E na dimensão da realidade, o sonho encontra as dificuldades.



Ao sentirmos a presença inicial da dificuldade e, prevendo que outras maiores virão, começamos a colecionar desculpas nobres para justificar o nosso possível fracasso na realização do sonho. Admitir um fracasso antecipadamente sem participar da luta para superá-lo é, de fato, o início do fracasso.



Aqui, exatamente aqui, frente às dificuldades iniciais, começamos a fazer amizade com o fracasso: começamos a nos auto-sabotar. Imediatamente procuramos algo ou alguém para depositar a culpa pela não-realização do sonho: são os pais, a companheira, o companheiro, o mundo, o mercado, o universo, o destino...



A verdade é que começamos a desistir logo no início da jornada. E essa desistência tem uma explicação simples: com medo de tentar muito e depois “morrer na praia”, abortamos o sonho. Preferimos trocar uma possível frustração futura, que julgamos ser maior, por uma frustração imediata menor.



E para enganar a nós mesmos usamos toda a nossa criatividade para desenvolver desculpas nobres que encubram nossas atitudes pobres.



Começamos a dizer:



- “Na verdade eu não queria isso tanto assim! Não tinha mesmo tanta importância...”



- “Foi melhor que as dificuldades apareceram, não daria certo mesmo!”



- “Ainda bem que as dificuldades me mostraram que isso não era pra mim, se realmente fosse as coisas seriam mais fáceis!”



Mentimos escancaradamente para nós mesmos e para todos aqueles a quem não queremos decepcionar, alegando que desistimos de algo pequeno e sem importância, quando estamos desistindo do que tem mais importância: nossa disposição para lutar e vencer.



Queremos ser felizes, prósperos e obter sucesso, mas temos receio de não conseguir ou não manter essas conquistas. Observe as relações amorosas: com medo do abandono, acabamos por estabelecer relações tormentosas baseadas na cobrança excessiva, na agressividade, no ciúme, no controle e na manipulação. Tudo isso só nos aproxima mais rápido da perda e do abandono.
Reflexão e atitudes



Esta é uma das mais profundas incoerências humanas, matar aquilo que mais desejamos alcançar e manter. Pare neste exato momento e reflita sobre atitudes que você está adotando que são absolutamente contrárias aos seus objetivos. Reflita sobre como você vem usando sua criatividade para encontrar desculpas nobres para atitudes pobres e pare de se auto-sabotar.



A maior de todas as tolices é tornar-se seu próprio inimigo, lamentavelmente é também a mais comum.



A propósito: pare de se auto-sabotar com esta culpa por ter se sabotado tanto até agora. Culpas não resolvem nossas vidas, agravam. Transforme a culpa em responsabilidade. Torne-se responsável em escrever uma nova história de agora em diante e de perceber e corrigir cada vez mais rápido qualquer deslize de sabotagem.



Quando caímos podemos ficar olhando para os limites impostos pelo solo ou dar a volta e olhar para o espaço infinito oferecido pelo céu, a escolha é nossa.



Quando perceber qualquer possibilidade de auto-sabotagem, delete-a imediatamente. Somos os editores do nosso próprio destino, não permita publicar em sua vida nenhum parágrafo que diminua a beleza da sua história. Nenhum de nós deve passar pela vida sem “acontecer”.



quinta-feira, 23 de abril de 2009

Chega disso



Chega Disso

Chega dessa chaga,chega dessa forma,dessa farda
De qualquer forma chega,desse trauma de ser Cristo
Vira o disco, chega deixa disso,chega.
Desse luto nega,chega junto muda de assunto
Chega desse "sinto muito"
De tanta sala fechada
Tanta fala calada,tanta água parada
Nega chega de chá, enxagua, chega de só, sofá.
Deixa o sol chegar, chega que chega já
Chega de será? Que será?
Chega com tudo,vem com tudo
Chega se aconchega, desse nada! Chega!
Desse pobre horário nobre, desse porre
Nega chega!
Desse morre, não morre!
Chega de socorro,me socorre!
Desse morre não morre!
Chega de socorro, se socorre!
Desse morre, não morre!

Chega!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Bem, meninas

Meu caso é bem esse, raiva, raiva, raiva e não saber como expressá-la.

Quando estou com raiva tenho vontade de rodar a baiana, dizer umas verdades, quebrar o pau da barraca, mas ... não faço nada disso fico quieta.

Minha raiva, eu a cultivo pouco a pouco, nas pequenas concessões que vou fazendo, fazendo, até a outra pessoa achar - que não estou fazendo nada mais que minha obrigação; aí fico magoada, ressentida.

E quando vou dizer alguma coisa, me olham com aquela cara, sabe aquela cara?: "Nossa porque tudo isso, só por causa disso?"

mais um trecho do livro ...

... Pense nestas típicas situações:
Ann está extremamente cansada após um longo dia de trabalho. Pretende passar a noite sozinha, e somente descansar, ver televisão e ler. Seu vizinho, Jack, telefona e lhe pergunta se poderia tomar conta das crianças por uma hora, enquanto ele e a esposa vão até o supermercado. Ann acha que deve ajudar, mas sabe, de experiências passadas, que dificilmente será pelo tempo combinado e que perderá a noite inteira. Vai com relutância até o vizinho. Jack e Penny voltam às 23:30. Foram ao supermercado e ao cinema. A essa altura Ann está com raiva, mas culpa a sim mesma por ter aceitado cuidar das crianças sem antes ter estabelecido as condições. Vai para casa resmungando e come.




Bill e Roz haviam combinado ir ao cinema. Bill telefona do trabalho para Roz para verificar se pode trazer alguns amigos para o jantar. Roz, que já havia começado a cozinhar, aceita sua decisão como um fato consumado e relutantemente concorda, achando que não tem o direito de recusar. Entra na cozinha, bate com as coisas enquanto prepara o jantar, sentindo-se mal humorada. Pensa que Bill esqueceu do encontro para o cinema e se sente rejeitada. Sente-se usada por ele enquanto cozinha, mas ao mesmo tempo culpada por se tão mesquinha e pouco espontânea. Enquanto cozinha não para de beliscar e, quando Bill e os amigos se sentam para o jantar, ela começa a comer com sofreguidão, a essa altura com raiva por causa de sua incapacidade de, antes de mais nada, poder se colocar em primeiro lugar.




Em ambas as situações, Ann e Roz sentem que não têm o direito de pedir o que realmente querem. Ann tem medo de estabelecer os limites de seu próprio altruísmo e Roz não luta por si mesma e pelo cinema combinado. Ambas se culpam por não se terem afirmado e também por não terem um mínimo de egoísmo, até mesmo para saber quais as necessidades que vem em primeiro lugar. As duas comem seus sentimentos desagradáveis em vez de voltar-se para a difícil questão da afirmação. Sentem-se mais seguras usando suas bocas para alimentar-se do que para falar e se afirmar. Pensam que a gordura está falando por elas, embora o sofrimento impeça que as palavras saiam.




Gordura é uma questão feminista de Susie Orbach

domingo, 19 de abril de 2009

Dane-se


Somos criadas para sermos recatadas e aceitar, sem queixas, o que nos dão. Nós todas aprendemos que as meninas são feitas de açúcar, melado e tudo que é delicado. Assim, tentamos com todas as forças não demonstrar raiva, ou mesmo senti-la em nós mesmas. Quando nos revoltamos e demonstramos descontentamento, aprendemos que somos más e gananciosas. Quer percebamos ou não, ensinam-nos a aceitar uma cidadania de segunda classe. O status secundário completa-se quando nossa raiva nos é negada. A raiva é um meio que as pessoas têm de contestar as injustiças, em qualquer nível - seja a raiva da criança como reação a um pai punidor, seja a raiva coletiva de mulheres que brigam para terem suas creches reformadas.
Mas existem poucos modelos a serem seguidos, de mulheres que se sentem no direito de sentir raiva. Na verdade, acho que a maioria de nós fica bastante atemorizada diante de uma mulher irada - cena bastante incomum. A raiva, enquanto emoção legítima para muitas mulheres, não tem validade cultural. As meninas são encorajadas a chorar se não obtêm o que querem, em vez de protestar com raiva; "Calma, calma, querida". Na peça de Edward Albee, Quem Tem Medo de Virginia Woolf, Martha, a esposa irada que protesta contra a vida de casada, é retratada como prostituta e megera. Grande parte da cultura popular dá mostras do valor negativo colocado na raiva feminina. Portanto, não é surpresa alguma descobrir que para muitas mulheres a motivação inconsciente que está por trás do fato de engordar é a fuga da raiva. Neste caso, o significado simbólico da gordura é um "dane-se".
Por trás da repressão da raiva encontra-se uma das questões atuais mais importantes para as mulheres. Engordar para manifestar raiva, para poder dizer "dane-se", é somente parte de um problema mais amplo. Manifestar raiva é um ato de afirmação. A afirmação para as mulheres é difícil.
... comem seus sentimentos desagradáveis em vez de voltar-se para a difícil questão da afirmação. Sentem-se mais seguras usando suas bocas para alimentar-se do que para falar e se afirmar. Pensam que a gordura está falando por elas, embora o sofrimento impeça que as palavras saiam.
Gordura é uma questão feminista de Susie Orbach

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Os elementos do cativeiro


Pegue uma criatura original.
Domestique a cedo, de preferência antes da fala ou da locomoção.
Socialize-a ao máximo.
Deixe que sinta uma fome profunda pela sua natureza selvagem.
Isole-a dos sofrimentos e liberdades dos outros, para que ela não possa comparar sua vida a nada.
Ensine-lhe apenas um ponto de vista.
Permita que ela seja carente (ou fria, ou indiferente) e deixe que todos percebam, mas que ninguém lhe diga.
Permita que ela se isole do seu corpo físico, eliminando, portanto, seu relacionamento com essa criatura.
Solte-a num ambiente em que ela possa obter em excesso coisas que antes lhe eram negadas, coisas que sejam tanto interessantes quanto perigosas.
Dê-lhe amigos que também sejam carentes e que a estimulam ao desregramento.
Permita que seus instintos fragilizados relacionados à prudência e à proteção continuem assim.
Em consequencia dos seus exageros (alimentação insuficiente, alimentação excessiva, drogas, sono insuficiente, sono excessivo, etc.), permita que a morte se insinue bem perto dela.
Permita que ela se esforce por uma restauração da persona de "boa menina" e que tenha sucesso, mas só de vez em quando.
Depois, finalmente, permita que ela se envolva freneticamente com excessos promotores de dependência em termos psicológicos ou fisiológicos, que causem entorpecimento por si mesmos ou pelo seu abuso (álcool, sexo, raiva, submissão, poder, etc).
Agora ela está no cativeiro. Inverta o processo, e ela se libertará. Restaure seus instintos, e ela se fortalecerá.
Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola Estés

domingo, 5 de abril de 2009

desapego

O mal, o bem e mais além de Flávio Gikovate

não deixem de ler


Na contracapa tem uma citação de Jaques Lewkowicz: " Leia o livro e veja o filme. É brilhante. O livro está aqui. O filme, é só olhar em volta."
É bem isso mesmo.


Estou nos primeiros capítulos, onde ele escreve sobre os generosos, egoístas, vaidade, inveja - a leitura está valendo por sessões de terapia.

Apesar de estar me coçando para comprá-lo, esse exemplar peguei em uma biblioteca - estou treinando o desapego.
Os 11 mandamentos da FLY (Finally Loving Yourself) Fonte: Chega de Bagunça
1. Mantenha sua Pia Limpa e Brilhando.
2. Vista-se toda manhã, mesmo que você não sinta vontade. Não esqueça de colocar os sapatos (de amarrar).
3. Faça suas Rotinas da Manhã e as Rotinas da Noite (aquela antes de ir para a cama) todos os dias.
4. Não deixe o Computador te distrair(Ops!!!).
5. Observe as suas atitudes. Se você tirou algo do lugar, coloque de volta.
6. Não tente fazer dois projetos de uma vez. UM TRABALHO POR VEZ.
7. Não tire para fora coisas que você não pode devolver em menos de 1 hora.
8. Faça alguma coisa por você todos os dias. Talvez a cada manhã ou noite.
9. Trabalhe o mais rápido que você puder. Isto te dará mais tempo para se divertir.
10. Sorria, mesmo quando você não estiver disposta. Um sorriso é contagioso. Faz sua mente ficar feliz e você será feliz
11. Não esqueça de rir (gargalhar) todos os dias. Mime-se. Você merece isso!!!