domingo, 20 de janeiro de 2008

sem desculpas ...


UMA LEI IMPOSTA



Existem muitas coisas na nossa vida das quais nos queixamos pela impossibilidade de parar de faze-las. Existe uma relação intensa entre nós e o comportamento que a qual somos submetidos e gostaríamos de evitar.
Existe em nós um aspecto compulsivo que nos leva a repetir até mesmo aquilo que queremos evitar. Você quer comer menos, mas parece existir uma força na forma de um “mando”, que se manifesta exigindo que você coma. Você não sabe o “por que”. Muitas vezes nem está com fome. Mas precisa comer.
Muitos autores dizem que a própria constituição do homem restringe a possibilidade de uma felicidade total e que, por mais tentador que seja ter a satisfação irrestrita de todas necessidades, isso significa colocar o “prazer” antes da “obrigação”. Na minha opinião não seria apenas o prazer. Em muitos momentos você esta realmente lidando com algo que de alguma forma te dá prazer, ou acalma, como a comida. Mas em muitas situações, o ir contra alguma coisa serve como uma afirmação da nossa liberdade. A briga, o chamado conflito em nós, entre alguma coisa que você quer fazer, seja porque dá prazer, ou simplesmente porque você “tem vontade” e algo que você deveria fazer. Por isso muitos comportamentos que não conseguimos abandonar estão ligados a nossa liberdade. Aquela afirmação: “Eu não quero me sentir obrigada à...”. Esta ligação entre ter prazer e liberdade é bastante significativa. Toda liberdade dá um certo prazer. Mas, o que acontece neste caso, é que fica faltando em você a dimensão de um ponto de basta, de limite, de contenção que deve existir para não se ter conseqüências desastrosas.
Você pode comer o quanto quiser, ou ser relapso com certas coisas da sua vida. VOCÊ PODE. Mas tem que ter em mente que este seu comportamento trará conseqüências. Mesmo que eu não siga uma linha analítica Freudiana. Tenho que concordar com a afirmação de Freud de que a civilização se constitui sobre a renuncia do instinto. Uma das exigências para haver civilização é a garantia de que deva haver lei, que não poderá ser violada em detrimento de um, as para a qual todos contribuem ao preço do sacrifício dos seus instintos. Usando esta maneira de pensar, saindo de um modelo macro de civilização e caminhando para um modelo micro que seria você. A mesma idéia pode ser aplicada. Sem lei, somente com liberdade e/ou prazer. Você se desestabiliza assim como uma civilização sem normas. Comer o que se quer, na quantidade que se quer, a hora que se quer. È não ter lei. Até se pensa que as cirurgias (bariatricas) de redução da capacidade do estomago funcionam não penas pela “restrição física” que impõem. Já que mesmo com a capacidade do estomago reduzida, a “engorda”, ou o “não emagrecimento”, seriam possíveis, pelo tipo de alimento que a pessoa poderia ingerir. Como “tomar” leite condensado. Fácil de ser “bebido” mas extremamente calórico.
Estas cirurgias funcionariam também pelo seu caráter de lei. Lei psicológica. A cirurgia de caráter restritivo funcionaria como as leis. Que se de um lado nos beneficiam, de outro nos restringem de alguma forma.
O sentimento de culpa também funciona como uma lei. Mas muitas vezes ele parece não ter tanta força. Porque mesmo com este sentimento você não deixa de repetir o comportamento que gostaria de evitar. O alimento como tem em si um forte pelo de prazer acaba inibindo o cumprimento das suas leis. A culpa que vem do fato de se descumprir uma lei pode ser apaziguada pelo alimento. O prazer do quem do ato de nos alimentarmos desloca o sentimento de culpa e por sua vez fasta a inibição do comportamento.
O que se deve entender é que ter leis e segui-las não irá restringir a sua liberdade. O seu comportamento “sem lei” é na verdade uma verdadeira prisão. Você é aparentemente livre, por não se impor seguir certas leis. Porem você é escravo de outros comportamentos. O ato de se comer o quer, na quantidade que se quer e na hora que se quer. Também vira uma lei. A lei do “pode tudo”. Por isso comece a considerar a utilidade de se fazer e seguir certas leis. Só assim você conseguirá que a sua “civilização" chegue aonde você quer.
Texto: Valéria Lemos Palazzo Psicóloga CRP 06/35173
e-mail:
valeria@gatda.psc.br

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Os 11 mandamentos da FLY (Finally Loving Yourself) Fonte: Chega de Bagunça
1. Mantenha sua Pia Limpa e Brilhando.
2. Vista-se toda manhã, mesmo que você não sinta vontade. Não esqueça de colocar os sapatos (de amarrar).
3. Faça suas Rotinas da Manhã e as Rotinas da Noite (aquela antes de ir para a cama) todos os dias.
4. Não deixe o Computador te distrair(Ops!!!).
5. Observe as suas atitudes. Se você tirou algo do lugar, coloque de volta.
6. Não tente fazer dois projetos de uma vez. UM TRABALHO POR VEZ.
7. Não tire para fora coisas que você não pode devolver em menos de 1 hora.
8. Faça alguma coisa por você todos os dias. Talvez a cada manhã ou noite.
9. Trabalhe o mais rápido que você puder. Isto te dará mais tempo para se divertir.
10. Sorria, mesmo quando você não estiver disposta. Um sorriso é contagioso. Faz sua mente ficar feliz e você será feliz
11. Não esqueça de rir (gargalhar) todos os dias. Mime-se. Você merece isso!!!